As mulheres reúnem-se em círculos desde o início dos tempos.

Os círculos compostos por mulheres faziam parte de muitas culturas e tradições antigas, mas nem sempre foi fácil.

Ao longo da história, as mulheres reuniram-se para se apoiarem mutuamente e partilharem as suas vidas.

Está documentado que as mulheres se reuniam para cerimónias de cura, para cuidar dos filhos, para adorar a lua, para desenvolver a intuição, para aprender a nutrir e a abraçar os seus dons femininos, para honrar os seus ciclos menstruais, para fins religiosos e muito mais.

Havia muitas formas pelas quais as mulheres usavam o reunir em círculos cerimoniais para se apoiarem mutuamente.

Os círculos eram considerados curativos.

Acreditava-se que, quando as mulheres das tribos se reuniam, podiam conectar-se ao divino e procurar respostas para os seus problemas.

Uma mulher conhecida como curandeira facilitava o círculo, mantendo a energia a fluir, ensinando lições às mulheres e mantendo-as inspiradas.

Com o passar do tempo, desenvolveram-se sistemas patriarcais, o ensino cognitivo tornou-se primordial, muitas sociedades proibiram as mulheres de participar em cerimónias sagradas e a energia feminina foi suprimida.

As mulheres que eram encontradas a participar em cerimónias sagradas eram frequentemente acusadas de bruxaria e executadas.

A partir de meados do século XX, os círculos de mulheres voltaram a surgir, e hoje, a energia feminina está a ressurgir, com os círculos de mulheres a ganharem cada vez mais popularidade.